Na ocasião do décimo segundo ano de pontificado de João Paulo II, ele apresentou à Igreja uma constituição apostólica, intitulada Universidades Católicas, com o objetivo de, baseado no ensinamento do Concílio Vaticano II e nas diretrizes do Código de Direito Canônico, apresentar uma ajuda às universidades católicas e aos outros institutos de estudos superiores para que estes consigam desempenharem sua missão no novo milênio. É justamente este aspecto da missão da universidade católica, bem enfatizada na primeira parte do documento citado a cima, que nos propomos a discorrer no momento.
Como qualquer outra universidade, a universidade católica possui a “missão fundamental da procura contínua da verdade, a conservação e a comunicação do saber para o bem da sociedade” (UC, 30)*. Porém, sendo católica, a universidade possui uma missão particular que a une mais intrinsecamente à Igreja da qual ela está ligada. Esta missão se ramifica em três vertentes: a primeira diz respeito à missão que a universidade possui junto à comunidade eclesial católica, visto que, além de outros contributos, graças aos resultados das investigações científicas apresentados pela comunidade acadêmica católica, a Igreja pode responder, de forma mais contundente, aos questionamentos atuais da sociedade; a segunda ramificação da missão da universidade católica aponta para o fato de que, inserida na sociedade humana, a universidade é interpelada a ser ferramenta do progresso cultural para os indivíduos e para toda a sociedade. Neste sentido, e para além dele, a universidade deve denunciar os males que afetam a população, apresentando as verdades que incomodam os maus dirigentes públicos. A última ramificação da missão da universidade, não por ordem de importância, que denota a sua missão específica enquanto universidade ligada á Igreja Católica, refere-se ao exame, do ponto de vista cristão, dos valores e das normas dominantes na sociedade, comunicando “aqueles princípios éticos e religiosos, que dão pleno significado à vida humana”, tornando-se, assim, proclamadora do Reino de Deus tão bem defendido e anunciado por Aquele que é o centro da nossa fé.
Como qualquer outra universidade, a universidade católica possui a “missão fundamental da procura contínua da verdade, a conservação e a comunicação do saber para o bem da sociedade” (UC, 30)*. Porém, sendo católica, a universidade possui uma missão particular que a une mais intrinsecamente à Igreja da qual ela está ligada. Esta missão se ramifica em três vertentes: a primeira diz respeito à missão que a universidade possui junto à comunidade eclesial católica, visto que, além de outros contributos, graças aos resultados das investigações científicas apresentados pela comunidade acadêmica católica, a Igreja pode responder, de forma mais contundente, aos questionamentos atuais da sociedade; a segunda ramificação da missão da universidade católica aponta para o fato de que, inserida na sociedade humana, a universidade é interpelada a ser ferramenta do progresso cultural para os indivíduos e para toda a sociedade. Neste sentido, e para além dele, a universidade deve denunciar os males que afetam a população, apresentando as verdades que incomodam os maus dirigentes públicos. A última ramificação da missão da universidade, não por ordem de importância, que denota a sua missão específica enquanto universidade ligada á Igreja Católica, refere-se ao exame, do ponto de vista cristão, dos valores e das normas dominantes na sociedade, comunicando “aqueles princípios éticos e religiosos, que dão pleno significado à vida humana”, tornando-se, assim, proclamadora do Reino de Deus tão bem defendido e anunciado por Aquele que é o centro da nossa fé.
* Adotamos a sigla UC para indicar o título da constituição apostólica Universidades Católicas, que tomamos como base fundamental para a redação deste pequeno texto.
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